Que o mundo anda maluco toda a gente sabe. Que nós não fazemos nada para o melhorar, também é verdade. Isto a propósito da condenação antecipada do Sr. Kahn, independentemente de ser culpado ou não. Antes do julgamento não nos cabe fazer juízo de valores, ficará penso, com a vida estragada, quer seja culpado ou inocente nunca mais vai conseguir recuperar. Director do FMI, conhecido no mundo inteiro, fará mossa mesmo que seja inocente. A amostragem, em todos os noticiários, do senhor, algemado, não dignifica em nada os EUA. Estão só a cumprir com as regras implementadas no país...pois, tudo bem, o que não quer dizer que sejam as mais correctas. È um problema deles. É verdade, eles que o resolvam, sim senhor, mas não deixa de ser, em minha opinião uma medida injusta, daquelas que eu não queria para o meu País. Depois de julgado e condenado....tudo bem, mostrem –no a entrar para a prisão com as algemas, enfim, deêm a conhecer ao Mundo um escroque. Mas primeiro que seja condenado.
Isto não é bem a história que um amigo meu me contava ontem ao almoço, enquanto bebiamos o nosso café. Dizia o meu amigo, que uma secretária se tinha queixado ao seu chefe, do senhor Catarino, de assédio sexual. Perguntava o chefe qual a razão da queixa, o que é que o senhor Catarino tinha feito para ela se estar a queixar. A secretária foi-lhe dizendo que o senhor Catarino sempre que passava por ela lhe dizia que o cabelo dela cheirava muito bem. O chefe admirado com uma queixa deste género, foi dizendo à secretária para pensar melhor, que não se acusa um colega de assédio sexual de qualquer maneira, que é uma acusação grave, portanto que pense bem, pondere as consequências de uma situação destas, se ele dizia isso ela deveria sentir-se lisongeada.....interrompendo o chefe a secretária diz-lhe que pensou, ponderou tudo o que poderia acontecer e que não haveria queixa nenhuma se não fosse pelo facto do senhor Catarino ser anão.
Este mundo é mesmo maluco. Num caso condenamos sem julgamento, partindo do principio que o homem é culpado. No outro tentamos chamar à razão a queixosa, pela acusação grave que está a fazer. Pois! Se calhar condenação para ambos depois de julgados. Uma história é verdadeira a outra......também podia ser.
Não devemos ser juízes ouvindo apenas um lado da história. Em casos como o do director do FMI, esperemos que a justiça faça o seu papel, que neste caso, independentemente da sua expressão e caso o sr seja culpado, a pena já lhe foi aplicada.
ResponderEliminarHaverá pena maior?
O senhor DSK não se deve queixar do que lhe aconteceu, que foi mais ou menos o que aconteceria a qualquer outra pessoa em idêntica situação, só que como é famoso teve uma maior exposição pública. Ainda não foi julgado, é certo, mas do que tem vindo a público não me parece que tenha sido uma cilada política, e acabei de ler no Libération que já pensam pagar à possível vítima para que desista da queixa.
ResponderEliminarIsto não abona nada em favor de DSK.
Abraço do Zé