Hoje apetece-me lembrar PEDRO HOMEM DE MELO, não hà razão nenhuma, ou melhor dito há uma razão como tantas outras: Poesia.
REVELAÇÃO
Tinha quarenta e cinco.... e eu, dezasseis...
Na minha fronte, indómitos anéis
Vinham da infância, saltitando ainda
Contavam dela: - Já falou a reis!
Tinha quarenta e cinco.... e eu dezasseis...
Formosa? Não. mais que formosa: Linda.
Seu olhar diz: Seja o que o Amor quiser
A verdade planta que os meus dedos tomem!
Pela última vez foste mulher....
E eu, pela primeira vez, fui um homem!
Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo, nasceu no Porto em 1904. Concluiu a formatura em Direito em Lisboa em 1926, depois de ter passado por Coimbra ,
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