quinta-feira, 30 de setembro de 2010

JOCHEN MASS

Nascido a 30 de Setembro de 1946 em Munique, Alemanha. GP disputados 114, pódios 8, vitórias 1. Primeiro GP disputado Inglaterra, 1973, 1ª e única vitória GP Espanha 1975. Ultimo Gp França 1982.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA VAI PERDENDO

Em Março de 1823, travava-se rijo combate perto da ponte de Amarante, entre as forças liberais e miguelistas, quando, no momento mais aceso da luta, se ouviu um toque de avançar feito por cornetas, na margem direita do Tâmega. Era o Batalhão de Caçadores 5 que chegava de Penafiel, sem descanso e vinha tomar parte no combate. Interveio a tempo, com tal denodo carregou sobre os miguelistas, que decidiu a vitória a favor dos liberais. O Batalhão tinha chegado a Penafiel, vindo de Lisboa, recebendo logo ordem de marcha para Amarante, sem o mais pequeno descanso. Não será difícil imaginar o esforço feito pelos Caçadores para percorrer o mais depressa possível a distância que separa as duas povoações, nem será difícil imaginar o estado de fadiga com que chegaram ao seu destino. No entanto tiveram ainda energia suficiente para logo que chegaram, poderem carregar sobre as forças adversas, contribuindo para a sua derrota. Caçadores 5 dera ao exército um louvável exemplo de enérgica constância. ( in- Tradição Histórica de Portugal -Gen. Ferreira Martins ). Assim vai rezando a nossa história, que uns historiadores apoiam e outros nem por isso. Era este o espírito com que fazia que os militares defendem-se o que era português. Era este o espírito que faziam dos militares Homens. Ao longo do tempo tem-se perdido um pouco estes valores, espero que quando for necessária, alguma prova deste tipo, estejamos tão preparados para fazer sacrifícios, como naquela altura.

MIKA HAKKINEN

Nasceu a 28 de Setembro de 1968 em Vantaa, Finlândia. Iniciou-se nos Kart, venceu sucessivamente os campeonatos regional e nacional. Em 1990 venceu a F3 inglesa. Em 1991 entra na F1 para a Lotus e em 1993 troca a Lotus pela MacLaren. Conquista 2 campeonatos do mundo de F1 com a Maclaren em 1998 e 1999, 20 vitórias em GP. Disputou 165 GP, 51 pódios, 26 poles, fazem parte do seu palmarés. 1º GP disputado nos EUA, 1ª vitória em GP no GP da Europa em 1997. Ultima vitória GP dos EUA. Último GP disputado, no Japão em 2001.

ÉRIK COMAS

Nasceu a 28 de Setembro de 1963 em França. Campeão de F3 francesa em 1988, campeão de F3000 em 1990. Não teve sucesso na F1, modalidade onde participou em 63 GP, estreando-se na Ligier em 1991. Tem como melhor resultado um 5º lugar no GP França em 1992. Em 1994, foi para o Japão, onde ganhou o título em GT500 em 1998 e 1999

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONVERSANDO.... SÓZINHO

Quando comecei com este blogue, não me passou pela cabeça que ele tivesse leitores e muito menos seguidores, mesmo que eu não saiba o que isso quer dizer, calculo que sejam pessoas que passam por cá algumas vezes. Este blogue foi criado, para desabafos, para brincar, até comigo próprio, mas nunca pensando eu que poderia ter pessoas a lerem, pessoas que eu não conheço, outras conhecerei, mas estou convencido que são mais as que não conheço. Uso um pseudónimo, talvez por cobardia, por não ter geito para escrever, por ter uma 4ª classe tirada já com alguma idade, mas que me incutiu no espírito o gosto pela leitura. Vou lendo desde o romance à literatura de cordel, isto é, vou lendo tudo o que me aparece. Vou também comentando alguns blogues que acho interessantes, onde também vou aprendendo e outros menos interessantes mas que também ensinam. Outros há, porém, que além de não ensinarem nada se tornam desagradáveis no seu conteúdo. Não sou moralista, mas acho que há blogues que tratam assuntos que raiam a ordinarice, não que eu tenha alguma coisa contra eles, apenas os mencionei para distinguir os que eu acho que vão ensinando alguma coisa e os outros. Claro que já percebi que qualquer pessoa, pode escrever sobre aquilo que quiser e até ofender outros. Todos têm os mesmos direitos. Percebi também que quem tem um blogue está sujeito a ser por vezes enxovalhado, tem no entanto uma defesa, ler o comentário antes de o publicar. Nunca pensei, dizia eu, que pudesse haver 2.680 leituras de um blogue criado em Novembro de 2009. Isto  assusta, quem não tem jeito para estas coisas. Mas também podem pensar, se tens medo não te metias nisto e ainda estás a tempo de acabar. É bem verdade ! Podia acabar agora, para isso bastava parar com as palermices escritas e outras nem por isso. Também, por outro lado, não conseguia dizer aquilo que penso, erradamente ou não. Posso dizer se gosto ou não do meu governo as vezes que me apetecer, posso manifestar a minha opinião sobre qualquer assunto, fazendo parte dos iletrados deste país ( Como uma vez já me chamaram ), que,  quer gostem ou não os letrados, terão que os admitir e alguns até dependem deles. Às vezes ser letrado não é sinónimo de ser educado, ou por outra ser formado não é sinónimo de ser educado. Há iletrados educados, que até conseguem dar algumas lições de boas maneiras e há letrados que são umas bestas, não é bem isto que quero dizer,  é mais, há letrados que não têm educação nenhuma, que não aprenderam nada,  nem em casa, nem na faculdade, nem na vida. Vem esta conversa da treta a propósito de ter começado o Outono e eu gostar do Verão, esta estação que acaba de entrar ( longe pensar no Poceirão ), torna-me.....melancólico e a pensar já no Inverno que se aproxima a passos ( não de coelho ) largos. E agora estou atrapalhado porque não sei acabar este texto. Vai acabar mesmo aqui. Bom fim de semana para todos os que fizeram o favor de ler este texto e mesmo aqueles que acharam que foi frete e mesmo assim leram até ao fim.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

JUAN PABLO MONTOYA

Nasceu a 20 de Setembro em Bogotá, Colômbia, entrou para a F1 para a Williams, representando também a McLaren. GP disputados 95, vitórias 7, pódios 30, poles 13. 1º GR Austrália em 2001, 1ª vitória GP Itália 2001, ultima vitória GP Brasil 2005, último GP disputado EUA 2006.

domingo, 19 de setembro de 2010

CRISTIANO DA MATTA

Nasceu a 19 de Setembro, Brasileiro. Em 1993 ganhou o campeonato Brasileiro de F Ford. Em 1994 ganhou o campeonato brasileiro de F3. Em 1998 venceu o Indy Lights nos EUA. Estreou-se em F1 no GP da Austrália em 2003. Disputou o seu último GP na Alemanha em 2004. Melhores resultados, dois sextos lugares.

sábado, 18 de setembro de 2010

HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA VAI PERDENDO

Em plena batalha, um soldado de artilharia, foi mandado, da sua bateria em combate, ao comando do Grupo, levar uma mensagem, acompanhando ao mesmo tempo um Alferes gaseado. Não foi fácil o percurso porque o terreno entre as baterias e o comando do Grupo estava já varrido pela artilharia inimiga. Ao chegar ao comando do Grupo, tendo desempenhado a sua missão, viu o nosso soldado que o comandante estava embaraçado, porque precisava de transmitir uma ordem às suas baterias, mas faltavam-lhe meios de ligação. O prolongado bombardeamento da artilharia inimiga, não só tinha cortado qualquer ligação telefónica, como escavado o terreno de tal forma que quase era impossível o emprego de agentes de ligação. Perante a hesitação do comandante do Grupo, o nosso soldado, que acabara de chegar depois de cumprir a missão que lhe tinha sido confiada e tinha sentido as dificuldades do trajecto percorrido, ofereceu-se para ser ele o portador da ordem às baterias. Sabedor do risco que ia correr ao atravessar aquela zona de fogo, que ainda momentos antes tivera que transpor, tomou as suas disposições. Entregou ao oficial que tinha acompanhado todo o dinheiro que tinha, toda o sua riqueza, dizendo-lhe " se eu não voltar, meu Alferes, fará o favor de distribuir todos esses bens pelos soldados da minha secção ". Em seguida, recebida a ordem que seria portador, fez-se ao caminho com a maior serenidade. As patrulhas inimigas, que entretanto já tinham avançado e já próximo de uma das baterias, o nosso soldado viu-se cercado por uma delas. Sendo a situação má, seria feito prisioneiro. Não se atrapalhou. Tirou do bolso a ordem que levava, engoliu-a e caminhou na direcção da patrulha impávido, visto que seria inútil opor qualquer tipo de resistência. Sendo aprisionado, como tantos outros, sem ter chegado a cumprir a missão de que voluntariamente se incumbira, este soldado , vitima da sua abnegação teria merecido melhor sorte. Sabe-se que voltou a Portugal a seguir ao Armistício de 11 de Novembro depois de ter sofrido o martírio do cativeiro, mas perdeu-se o seu nome, que seria justo e merecidamente registado nos anais da História, como homenagem ao seu acto de abnegação e sangue frio. ( Tradição histórica de Portugal - Gen. Ferreira Martins ). Assim vai sendo feita a história deste país, com valores que hoje não dirão nada à grande maioria das pessoas. Mas graças a actos desta natureza podemos hoje viver em liberdade.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

STIRLING MOSS

Nasceu em 17 de Setembro de 1929 em Inglaterra. Figura carismática da F1. Nunca conseguiu ser campeão de F1. Foi 4 vezes consecutivas vice campeão. Correu no tempo de Fangio. GP disputados 68, vitórias 16, pódios 24, poles 16. 1º GP Suíça 1951, 1ª vitória GP Inglaterra 1955, última vitória GP Alemanha 1961, último GP EUA 1961.

DAMON HILL

Nasceu a 17 de Setembro em Londres, Inglaterra, chegou à F1 substituindo Giovanna Amati na Brabham. Equipas que representou : Brabham, Williams, Arrows e Jordan. 122 GP disputados. Um Campeonato do mundo em 1996. 22 vitórias em GP, 42 pódios, 20 poles. disputou o 1º GP em Inglaterra em 1992. 1ª vitória GP Hungria, 1993, última vitória GP Bélgica, 1998, último GP Japão, 1999.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O QUE SE VAI ENCONTRANDO.......

Do fundo dos baús, de quando em vez aparecem coisas já esquecidas. Assim: Uma maneira simples de mostrar aos filhos a força da pressão atmosférica. Pegue-se numa palhinha de plástico pelo meio e tente-se espetá-la numa batata. A palhinha, dobra-se e parte-se, mas não penetra a batata. Pegue noutra palhinha, também pelo meio, mas desta vez tape-lhe o orifício de cima com o dedo. Agora consegue espetar a palhinha na batata. O ar que ficou preso exerce pressão contra as paredes da palhinha e torna-a mais dura. Quanto mais fundo a palhinha penetra, menos espaço há para o ar e mais dura se torna. Ou ainda : Quer deixar os seus filhos de boca aberta ? Desafie-os a fazerem flutuar um clipe num copo de água. Dê-lhes um copo de água e um clipe e deixe-os experimentar. Quando desistirem, mostre-lhes como se faz. Corte um pedaço de papel de cozinha, um pouco maior que o clipe e coloque-o a flutuar à superfície da água. Ponha o clipe em cima do papel e espere uns segundos. Embora o papel se afunde, o clipe fica a flutuar. É magia ? Não, é apenas a tensão superficial da água que permite que o clipe flutue. Quando o pedaço de papel se afunda, faz com que o clipe assente completamente na superfície da água sem perturbar a tensão superficial. Ele há cada coisa!!!???? Comprove porque é verdade. Dá para despertar a curiosidade dos miúdos.

.......................TRISTEZA

Não sou, nem nunca poderei ser jurista. Não sou formado em coisa nenhuma.....talvez formação da vida. Vem isto a propósito de todos os jornais, todos os jornalistas, toda a população portuguesa, ou quase toda, condenar os arguidos do processo " Casa Pia ". Não sou nem nunca serei defensor de nenhum criminoso. Os criminosos têm que pagar à sociedade pelo seu crime. Também sei que todos nós, sem excepção e incluo os jornalistas, fazemos juízos antecipados. Condenamos sem provas. Condenamos por acreditarmos em quem tem o dever de informar. Condenamos por inveja. Condenamos por vezes, porque sim. Crimes sem classificação foram cometidos na "Casa Pia", ninguém duvida, crimes que para as vitimas não terá nunca reparação. Crimes, se calhar, tão graves como o homicídio, até acredito que sim. Crimes sem perdão. Crimes tão horrorosos que mereciam ser punidos com a castração ou a morte lenta. Mas isto não passa da minha opinião e não seria justiça, seria vingança. Justiça, não é, nem pode ser isto. Um processo como este que já dura há 6 ou 7 anos e ainda não acabou. Um processo que desde o inicio mexeu com toda a gente até porque envolvia crianças. Um processo que desde o inicio foi noticia nas Tvs, nos jornais e até nos blogues. Nas Tvs entrevistavam vitimas de cara tapada, entrevistavam os denunciados com cara destapada. Nos jornais, nomes eram mais que muitos, arguidos......afinal foram meia dúzia. Agora, entrevistam condenados, que como a pescada, já eram. Publicidade aos mais mediáticos, que se defendem como podem. Indemnizações a pagar às vitimas, prisão efectiva para alguns ( vamos ver ). Antes das sentenças serem lidas, já há alguns anos havia quem fizesse planos para o que faria com o valor das indemnizações, por vezes a nossa memória é curta, lembramo-nos do mais recente e o mais antigo fica na gaveta. Há uns anos atrás, já se faziam planos com as indemnizações. O que quer dizer que já nessa altura, haviam condenados sem julgamento. Os jornalistas têm as suas fontes, algumas credíveis, outras nem por isso. Mas deveriam investigar as denuncias antes de as publicarem. Também é sabido que noticias sencionalistas vendem jornais, quanto mais sangue houver mais vendem. Isto é revoltante, por ver o meu país com gente estúpida, muito estúpida. Cito só um exemplo, Carlos Cruz. Até uma determinada altura julguei-o inteligente......depois conseguiu provar que foi , é, das pessoas mais estúpidas deste país. Este país que me deixa triste, porque tem os impostos mais elevados da Europa em relação ao ordenado mínimo, este país que me entristece porque a justiça é lenta, este país que me entristece porque gente em quem acreditei vieram provar que são estúpidos (?), este país que me entristece porque condena a mãe da Joana e deixa-me triste porque não consegue provar se os pais de Maddie estão ou não envolvidos no seu desaparecimento. Este país entristece-me porque a justiça não é justa. Este país estristece-me mas é o meu. Digo que é o meu, porque me foi oferecida outra nacionalidade e eu não aceitei, o ser estrangeiro hoje dependia só de uma assinatura que eu não fiz. Foi-me posto todo o processo á frente e eu não quis, nem quero mudar. Mesmo que por vezes me dê desgostos, me vá ao bolso, que eu esteja cada vez mais pobre, não mudarei nunca. Este é o meu País, há-de continuar a ser mesmo depois de me ter feito mal. Vou acreditando que ainda possa haver coisas boas, coisas que me façam esquecer a tristeza. Coisas que e experiência e a idade me vão dizendo que não haverá melhoras, coisas que a idade também me ensinou que a esperança é a última a morrer. Enquanto houver vida, haverá esperança. Eu quero acreditar que sim. Uma justiça mais justa e uma informação mais isenta. Na minha ingenuidade, é o que pretendo para o meu país.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MOÇAMBIQUE

Moçambique sempre foi uma terra de trabalho. Tem potencialidades para ser um País dos mais desenvolvidos de África. Para isso, é necessário acabar com a corrupção, com os caciques. Moçambique trabalhando a terra, tem alimentação para toda a gente, para todo o povo, sem necessidade de recorrer a importações de alimentos. Há zonas onde se pode fazer duas colheitas por ano. Claro que seria preciso fazer-se grandes investimentos rodoviários, o que não irá acontecer, enquanto o partido governamental for governo. Seria necessário uma remodelação quase total, atendendo a que no meio dos governantes, haverá alguns que são sérios, que não são corruptos, que têm realmente interesse por Moçambique, que seja um País que avance. Também se sabe que em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Moçambique está a atravessar essa fase. 35 anos depois da independência, em minha opinião e na de alguns Moçambicanos, Moçambique não melhorou, muito pelo contrário, só teve pioras, até parece que Deus ( para quem acredita ) está contra o povo moçambicano e a favor dos exploradores, dos governantes ou do topo do partido. Para qualquer distrito que nos desloquemos, vemos o povo a trabalhar a terra, sem subsídios, sobretudo sem planeamento, porque interessará a alguém que assim seja. Junto ao mar vê-se o povo pescador, a quem os sucessivos governos, todos do mesmo partido, têm entregue a exploração a multinacionais. A potencialidade piscatória está nas mãos de estranhos de exploradores do povo, onde só lhes interessa a mão d'obra barata. Quando acabar a exploração das multinacionais, ou quando a politica exploradora destas mudar e o governo investir nas pescas e no seu povo, estão teremos um Moçambique próspero, que além de ser auto suficiente, poderá exportar. Neste momento exporta através dos exploradores da sua riqueza marinha. Que ganha o povo com isso ? Mais miséria, mais fome. Mesmo a nível mineral, Moçambique poderá exportar, carvão bauxite e até algum ouro, não acredito que as minas de ouro da África do Sul acabem na fronteira com Moçambique. Para tudo isto seria necessário um grande investimento e Moçambique não tem dinheiro, nem provavelmente crédito para o conseguir. Mas terá no turismo uma fonte de receitas imediata. Mas nada disto é impossível de mudar, desde que o governo se disponha a fazer investimentos, desde que aceitem as opiniões dos outros partidos. Enquanto durar a luta pelo poder não haverá prosperidade. Também, para o atraso, muito contribuiu a guerra civil, que opôs a Frelimo à Renamo, partido só há relativamente pouco tempo reconhecido pela Frelimo, mais concretamente depois da guerra civil. Hoje há demasiados partidos, sendo o maior partido na oposição a Renamo. O facto de haver tantos partidos também não ajuda ao desenvolvimento de Moçambique, mas vai interessando ao actual governo. Dividir para reinar. Assim a Frelimo vai criando riqueza própria enquanto os outros partidos vão vendo, apesar de já não haver luta armada, continua a haver luta politica, não permitindo a Frelimo que os outros partidos trabalhem de forma igual.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA VAI PERDENDO

Pretenderam os miguelistas apoderar-se da ilha Terceira, que era ao tempo um dos baluartes do liberalismo a que aqueles se propunham. Para isso enviaram uma esquadra com tropas de desembarque, que escolheram para saltar para terra em Vila da Praia. Era a Vila defendida por seis fortins, pouco artilhados e deficientemente guarnecidos, suprindo a escassez numérica dos defensores, sendo a sua maioria voluntários liberais, a bravura com que defendiam a sua causa. Assim conseguiram ficar vencedores na renhida luta, esses bravos, antes de chegarem reforços, que de Angra, lhes levava o Conde de Vila Flôr. Foi daí que Vila da Praia, passou a chamar-se Vila Praia da Vitória. è dessa famosa acção da Vila da Praia que conta a nossa história o seguinte episódio, que demonstra a abnegação de um português terceirense. O forte de S. José, um dos fortins da vila, armado com duas bocas de fogo e tendo por guarnição apenas cerca de 20 soldados, era comandado por um sargento de voluntários. Nesse forte se apresentou, antes de começar o fogo da esquadra atacante, um veterano septuagenário, Manuel Caetano, natural de Cabo da Praia. Dirigindo-se ao sargento comandante, disse-lhe que ia ensinar dois filhos que tinha na guarnição do forte, a fazer a pontaria das peças de que eram serventes e ao mesmo tempo aconselhou o comandante a que mandasse fechar a porta do forte e guardasse a chave, porque estes mancebos são muito bisonhos e ainda não ouviram zunir pelouros, dizia referindo-se aos filhos. O bom humor do veterano durou pouco, porque assim que o fogo começou, uma bala inimiga matou um dos seus filhos. O bom velho, procurando ocultar a sua dor de pai e querendo mostrar-se animado, voltou-se para o outro filho dizendo com alguma energia, para desviar o irmão que já tinha pago com a sua vida à Pátria e que agora teriam que o vingar. Este velho dá-nos duas lições de abnegação: A primeira, na decisão com que, em vez de ficar em casa a aguardar os acontecimentos, corre ao local do perigo, talvez guiado pelo amor paternal e pelo amor da Liberdade que seus filhos defendem tão valorosamente. A segunda, na energia com que suporta a dor da perda de um dos filhos, dando-a por bem empregue ao serviço da Pátria e com que incita o outro a que procure vingar a morte do irmão. Português de boa têmpera o velho Manuel Caetano. ( in Tradição Histórica de Portugal, Gen. Ferreira Martins ). Todas estas histórias ou lenda ou aquilo que queiram chamar, são actos que a nossa história foi mencionando ao longo dos tempos e que nós nos vamos distanciando cada vez mais. São história que não fazem mal nenhum serem lembradas. Lembrar que um dia tivemos heróis, que para podermos estar aqui agora, houve alguém que estava disposto a pagar cpom a vida a Liberdade, que tanto alarde nós fazemos. Com sacrifício de uns, conseguimos agora ser Livres. Vale sempre a pena não esquecermos, pessoas do tipo de Manuel Caetano.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SABIA QUE....

Em África era usual, quando a carne era dura, dizíamos ....sola, embrulhá-la numa folha de papaia que a tornava tenra. A propósito disto li uma história que rezava assim : " O amaciador de carne é um pó à base de enzimas vegetais ( papaina, da papaia ou bromelina, do ananás ) que decompõe as proteínas. Quando Lawrence Deutsh e Lloyd Rigler jantavam uma noite de 1949, num restaurante em Los Angeles não faziam ideia de que as suas vidas iam mudar. Os dois sócios ficaram tão impressionados com a carne tenra e saborosa que lhes foi servida, que resolveram comprar os direitos do amaciador. Rigler percorreu o país para demonstrar este produto, tendo conquistado a opinião dos críticos de culinária que experimentaram a carne com amaciador. As vendas e os lucros fabulosos permitiram aos dios sócios vender a firma em 1974 e tornarem-se filantropos e mecenas das artes " . Afinal os produtos naturais são bons. Espero que ao usarem a folha de papaia na carne, esta não vos caia mal no estômago. Eu experimentei e resulta. Pelo menos comigo resultou. Quando experimentei, não conhecia a história que acabei de contar, já lá vão uns anitos. Foi uma receita dada por um africano, quando conversávamos e eu me queixei do almoço que tinha tido nesse dia, pois a carne parecia sola. A receita dele foi......embrulha a carne numa folha de papaia, vais ver que resulta. Na altura ri-me, mas fui para casa e exprimentei... Resultou !

sábado, 4 de setembro de 2010

MOÇAMBIQUE

" Por amor de Moçambique ! Camaradas, saibamos merecer a Frelimo. A Frelimo é o povo em armas. O Povo somos todos nós. Não sejamos inimigos de nós mesmos. Será que o melhor governo para nós era o governo de Gwegere e Murrupa ? Será que temos saudades de Joana Simeão ? " - dizia a 27 de Outubro de 1974, e publicado na revista Tempo, um trabalhador fabril da Matola, industriado pela Frelimo. " A reacção quer que nós assaltemos as cantinas, que nos matemos uns aos outros, que toda a vida fique paralisada, que não haja escolas, que não haja comércio, que no cais os trabalhadores deixem de cumprir o seu dever, que nas fábricas não se produza. E houve gente que fez a vontade deles. Houve gente que assaltou cantinas, para que os jornais de todo o mundo digam que a Frelimo não consegue dominar a situação em Lourenço Marques e nas vilas vizinhas. E quando os jornais de todo o mundo disserem isso a CIA e os racistas vão esfregar as mãos, metem para cá os seus agitadores profissionais, metem armas, provocam guerras civis e adeus paz, adeus trabalho em prol de Moçambique " - na mesma revista, na mesma data, desta vez dito por um estudante. Vem isto a propósito dos distúrbios que estão a acontecer em Moçambique. A politica da Frelimo não dá azo a que qualquer outro partido lhes faça frente. Não me admiro nada que Armando Guebuza esteja por detrás destas manifestações, que têm como sustento o aumento do custo de vida. Atendendo às duas reacções feitas em 1974, já nessa altura era assim, agora estão mais refinados, como vem sendo hábito nos políticos. Guebuza foi, como ministro do interior, arrogante e racista. Racista, não só para os brancos mas também para os negros que não fossem da sua etnia, na altura era presidente de Moçambique Samora Machel e ministro dos negócios estrangeiros Joaquim Chissano, o mais moderado de todos eles. Guebuza chegou onde sempre quis, o preço ? Não interessa. Está lá ! A quem interessa cimentar este clima de destabilização ? Guebuza virá dizer que, dentro do partido há gente que não quer a estabilidade, gente que não quer que Moçambique siga em frente, ainda há reaccionários. Gebuza fez parte da comissão de inquérito da morte de Samora Machel. Qual foi o resultado ? Tal como em 1974, Lázaro Kavandame, Uria Simango, Gwengere, ou até posteriormente Joana Simeão, foram sendo eliminados para que a frelimo pudesse ficar só. Hoje é provável que Afonso Dhlakama, tenha alguma ascensão e Guebuza precise desta agitação. O tempo o dirá. Espero para bem dos Moçambicanos, que não seja nada disto, que não haja aproveitamento das forças politicas, porque quem sofre sempre nestas situações são os mais desfavorecidos e em Moçambique é coisa que os moçambicanos não precisam, estão fartos de sacrifícios, fartos de passar fome, fartos de promessas não cumpridas, fartos de verem os afectos ao partido subirem na vida e o povo cada vez mais pobre.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

FUTEBOLANDO

A propósito do guarda redes do Benfica, encontrei no fundo do baú, uma história que não sendo velha serve para ilustrar os guarda redes que pelo Benfica têm passado, publicado em Abril de 1995, por João Loureiro, sendo propriedade de Desporto e Comunicação, Sociedade Editora, Lda. Não resisti. Toda a gente, principalmente os Benfiquistas, mesmo aqueles que, não sendo Benfiquistas gostam de futebol e bons jogadores, mesmo esses dizia eu, gostariam de ter no seu clube em guarda redes como ele. Mesmo os não Benfiquistas reconhecerão que poucos foram os guarda redes que passaram por Portugal ao nível deste que estou a falar. Era conhecido por ser sereno, calmo, ganhou o respeito de todo o mundo do futebol. Guarda redes premiado internacionalmente, com o prémio Yachine, guarda redes com o nível de um Ravelli, Schmeichel, Pat Jennings, Walter Zenga, talvez até num degrau acima, falo como facilmente se percebe de Michel Preud'Homme, um rei no futebol mundial. Dizia ele " Todos nós guarda redes, temos apontamentos que nos dão referências sobre o modo de chutar dos mais categorizados adversários ". Dizia ainda : " ..Ter sido distinguido com o troféu que evoca o maior de todos os tempos, Yachine, a quem chamavam, aranha negra, obriga-me, cada vez mais, a tentar corresponder à distinção ", e ainda " havia outros bons guarda redes... mas talvez eu possuísse a garra latina que contrastava com as suas frias eficiências.". A humildade, fez dele um senhor do futebol. Também terá dado alguns frangos, desculpáveis por não serem frequentes e por serem muito poucos ao longo da sua carreira. Se o actual guarda redes do Benfica tivesse metade da capacidade de Michel......enfim não se pode viver só de recordações. Digo isto depois de o actual defensor das redes do Benfica ter defendido um penalti e ter feito mais uma defesa de grau de dificuldade elevado. Não estou convencido da sua valia, para defender as redes Benfiquistas. para fazer o que ele tem feito, não necessitava o Benfica de ter gasto oito milhões de euros. Guarda redes de nível superior no Benfica há dois, Moreira e Júlio César, por muito menos foi dispensado Rui Nereu.