quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

HISTORIANDO II

Afonso VI, chefe de um estado poderoso, era o árbitro das questões muçulmanas, pelo que, chegou a ser chamado "suberano dos homens das duas religiões" e aproveitando a situação , consuguiu alargar os sus dominios. Conquista Cória e Talavera, conquistas estas que não o satisfaziam, Toledo era o fito. Mas, de Toledo era rei Cadir, filho do homem que lhe dera asilo, nos tempos em que o seu irmão Sancho o vencera. Afonso, tinha prometido a Almanune. pai de Cadir, que sempre que lhe fosse solicitado auxilio, ele respondeia na hora, garantindo que para seu filho seria da mesma forma prestado o auxilio necessário, como prova de gratidão. Portanto nestas circunstâncias seria dificil apoderar-se de Toledo. Porém os toledanos não gostavam de Cadir, expulsaram-no e entregaram Toledo ao emir de Badajoz. Aproveitou Afonso esta situação para pôr cerco à cidade de Toledo. Mas no segundo ano de cerco, um incidente com o emir de Sevilha, veio desviá-lo deste seu intento. Afonso VI, ainda tenta pôr cerco a Sevilha, mas acaba por desistir. Por esta ocasião adianta-se até às prias de Tarifa. Depois volta a Toledo e consegue a rendição desta graças aos judeus que influenciaram os outros à rendição. Em 1084, já estava Cadir reposto no trono e negociava com o monarca cristão a entrega de Toledo., nas seguintes condições: Afonso VI respeitaria as vidas e os haveres dos toledanos; dar-lhes-ia liberdade de relegião, não encerrando a mesquita e obrigar-se-ia a ajudar Cadir a obter Valência. Em 1085, Afonso VI entrava em Toledo e ficava assim, com um dos estados mais importantes, fazendo fronteira com o rio Tejo.
À conquista de Toledo, seguiu-se a de Valência, que, conforme o acordado, Afonso VI entregou a Cadir. Logo de seguida entusiasmado pelas conquistas, partiu Afonso para Saragoza, no intuito de cercar a cidade. Teria conseguido os seus intentos, não tivesse entretanto desembarcado em Algeciras, um exercito vindo de Marrocos em auxilio aos seus correligionários. Reforçado o exercito Valenciano com os tropas vindas de Sevilha, Granada, Málaga, Almeria e Badajoz, Iúçufe partiu para Toledo de onde já saíra Afonso ao seu encontro. Encontraram-se em Zalaca , e ali se travou uma memoravel batalha, em que Afonso sempre vitorioso, foi derrotado. Estava-se no ano de 1086. As consequências da derrota de Zalaca teriam sido , muito penosas para os cristãos. se Iúçufe não tem regressado de imediato a Marrocos, por lhe ter morrido o filho primogénito em Ceuta. Os muçulmanos, em Espanha, supunham-se livres da opressão de Afonso, mas este depressa se refez do desastre sofrido, foi atacar as regiões orientais onde havia reinos muçulmanos mais fracos. Entretanto em Valência, Rodrigo Diaz, El Cid, com o pretexto de proteger Cadir, exigia pagamentos de tributos quase insopurtaveis. Afonso VI, recebera em Castela, El Cid afectuosamente, esquecido já dos antigos agravos e lhe concedera a posse de quantos castelos conquistasse aos muçulmanos, decorria o ano de 1089. Cid encontrou a cidade de Valência cercada pelo emir de Saragoza e libertando a cidade dos opressores exigiu de Cadir, um tributo mensal de elevadissimo valor.
De novo, como antes da batalha de Zalaca, a situação tornou-se angustiosa para os muçulmanos., que resolveram recorrer mais uma vez a Iúçufe. Em 1090 Iúçufe voltou a Espanha e foi por cerco a Aledo. Trze mil cristãos guarneciam Aledo. Afonso VI, resolve organizar em exercito para ir em socorro de Aledo. Juntou forças de várias regiões e avisou El Cid para se lhe juntar, o que este não fez. quatro meses durou o assédio, sabendo que Afonso VI vinha socorrer oa sitiados. Iúçufe retitou-se para Lorca. Afonso VI, quiz punir El Cid, por traição, tirou-lhe todas as terras e prendeu-lhe a mulher e as filhas. El Cid apelou ao duelo judiciário, com os que o tinham acusado de traidor. O Rei libertos a mulher e as filhas, mas não fez mais nenhuma concessão. El Cid recomeçou a sua vida aventurosa, independente, fazendo guerra por sua conta.

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