terça-feira, 28 de setembro de 2010

HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA VAI PERDENDO

Em Março de 1823, travava-se rijo combate perto da ponte de Amarante, entre as forças liberais e miguelistas, quando, no momento mais aceso da luta, se ouviu um toque de avançar feito por cornetas, na margem direita do Tâmega. Era o Batalhão de Caçadores 5 que chegava de Penafiel, sem descanso e vinha tomar parte no combate. Interveio a tempo, com tal denodo carregou sobre os miguelistas, que decidiu a vitória a favor dos liberais. O Batalhão tinha chegado a Penafiel, vindo de Lisboa, recebendo logo ordem de marcha para Amarante, sem o mais pequeno descanso. Não será difícil imaginar o esforço feito pelos Caçadores para percorrer o mais depressa possível a distância que separa as duas povoações, nem será difícil imaginar o estado de fadiga com que chegaram ao seu destino. No entanto tiveram ainda energia suficiente para logo que chegaram, poderem carregar sobre as forças adversas, contribuindo para a sua derrota. Caçadores 5 dera ao exército um louvável exemplo de enérgica constância. ( in- Tradição Histórica de Portugal -Gen. Ferreira Martins ). Assim vai rezando a nossa história, que uns historiadores apoiam e outros nem por isso. Era este o espírito com que fazia que os militares defendem-se o que era português. Era este o espírito que faziam dos militares Homens. Ao longo do tempo tem-se perdido um pouco estes valores, espero que quando for necessária, alguma prova deste tipo, estejamos tão preparados para fazer sacrifícios, como naquela altura.

1 comentário:

  1. é bom recordar esse conceito do que é ser português... o conceito de nação!

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