"Os Macondes vivem no planalto de Mueda e na Serra do Mapé. Estimava-se que cerca de 190.000 estavam em Moçambique e 340.000 na Tanzânia. Os Macondes são um povo com características bem identificadas, aministas, que utilizaram o catolicismo como factor de individualização relativamente aos povos vizinhos islamizados, tendo fornecido à guerrilha alguns dos seus melhores comandantes. Por sua vez os Nianjas e Ajauas vivem na região do lago Niassa, tanto em território de Moçambique como do Malawi e até na Tanzânia. São povos de agricultores e islamizados, estimando-se que vivessem em Moçambique 30.000 Nianjas e 125.000 Ajauas, que integraram em numero significativo as fileiras da guerrilha. Os Macuas, representam a etnia mais numerosa de Moçambique, com cerca de 40% da população, estendendo-se pelos distritos de Niassa, Nampula, Moçambique e Zambezia."
Digo eu, para além destas etnias que o autor refere hà mais. Mais aqueles que se estendem pelos distritos de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala, Tete, Maputo. Todas estas etnias juntas formam de facto o País que conhecemos como Républica Popular de Moçambique. Que deveria ser orgulho dos Portugueses, pois sendo nove vezes maior que Portugal, os Landins (etnia do dist. Maputo) só se entendem com os Macuas em Portugês. Quero eu com isto dizer que, os Portugueses, unificaram, delinearam as fronteiras, chamem-lhe o que quizerem, Moçambique só existe porque os Portugueses assim o entenderam.
Samora Moisés Machel, ao referir-se às contradiçõesdo capitalismo, disse ser a contradição existente entre o explorado e o explorador, entre o oprimido e o opressor, a luta de classes que determina todas as guerras. ....É certo que o poder politico pertence ao povo através do seu unico e ligitimo representante: a FRELIMO. (In A VOZ DE MOÇAMBIQUE 25 Junho 1975).
Isto é Democracia, vê-se logo. Mas isto era tambem o Portugal Democrático desta altura. Estou enganado?
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