Damasceno Rosado encontrava-se no Brasil, fazendo parte das forças militares ali destacadas, por volta de 1825. Um dia, comandando a guarda ao mais importante estabelecimento bancário do estado da Bahía, levantou-se forte tumulto na cidade, em que entrava o povo e a tropa, envolvendo parte da guarda de Rosado. Não obstante ver-se quase abandonado, o tenente não deixou o seu posto e conseguiu poupar ao assalto dos revoltosos o Banco confiado à sua guarda. Ali foram encontrá-lo, depois de terminado o tumulto, as autoridades locais e todas as pessoas interessadas na segurança do banco. A par dos elogios que lhe foram feitos, pretendiam presentear-lhe generosamente o seu reconhecimento, oferecendo-lhe avultada quantia. Rosado rejeitou dignamente essa generosa oferta, apesar de bastante elevada, alegando que tinha apenas cumprido com o seu dever, com a segurança que lhe tinha sido confiada. Claro que hoje, nada se passaria assim. Hoje seria salve-se quem poder. Dir-se-ia ainda.....por muito grade que fosse a oferta...... "Tão pouco? depois de ter arriscado a vida?"
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