A decadência da igreja portuguesa, faz-se sentir em todo o governo de D. Teresa. Teresa não seguiu um plano de politica eclesiástica, como fora o do conde Henrique. Adivinhava-se, porém a hora em que o governo do condado ia ser entregue a mãos vigorosas, as do filho de D. Teresa, Afonso Henriques, que apenas com 14 anos se arma cavaleiro a si próprio, acto que só os reis costumavam praticar. Decorria o ano de 1125, ano em que , já os barões não concordavam com o ascendente que o conde galego Fernando Peres, protegido de D.Teresa, tomava em relação ao condado Portucalense. Afonso VII invade o território portucalense para impor autoridade, que já difilmente era reconhecida. É aqui que aparece Egas Moniz, a quem estava confiada a educação guerreira de Afonso Henriques, filho de D. Teresa e do conde D. Henrique. As terras de Portugal em que dominavam os parceiros de Afonso Henriques, que estava em rotura com sua mãe, começaram a rebelar-se. A antiga corte do conde Henrique, Guimarães, declarou-se pelo infante, Afonso Henriques. A invasão de Afonso VII, veio adiar a guerra civil. Afonso VII, pôs cerco a Guimarães, pouco lhe importando se era sua tia ou seu primo quem regia Portugal. Importava, isso sim, que esta província reconhecesse a sua autoridade suprema. Vendo que as suas forças não conseguiam resistir a Afonso VII, os sitiados de Guimarães declararam em nome de Afonso Henriques, que ele de futuro se consideraria vassalo da coroa leonesa. Egas Moniz, talvez mais que nenhum, gozava a reputação de homem leal, ficou por fiador da promessa. O rei de Leão levantou o cerco e depois de obrigar D. Teresa a obediência, retirou-se para a Galiza. A divisão entre os barões era notória. Afonso Henriques, formava já um bloco notório com os seus partidários. Era forçoso o confronto. E acontece em S. Mamede, cujo desfecho foi favorável a Afonso Henriques, o que pôs fim ao governo de D. Teresa. Digamos , que a vitória de S. Mamede foi um episódio que acelerou o avento do estado português."Após a batalha de S. Mamede, D. Afonso Henriques esforça-se por consolidar o seu domínio e garantir a independência de Afonso VII. "
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