Sobre um extracto de "Adopção por Casais Homossexuais" de Carla Hilário de Almeida Quevedo e postado no sitio " Da Literatura" por Eduardo Pitta, sobre a reflexão do interesse da criança sem Pai nem Mãe, ficar melhor ou pior numa Instituição do que ser adoptado por um casal homossexual, parece-me ser um pau de dois bicos. Não tenho duvidas que um casal homossexual, seja homem-homem ou mulher-mulher, tem muito amor para dar a uma criança. Tratando-a bem, melhor até que alguns casais heterossexuais. Disso não tenho duvidas. Também não tenho duvidas que a criança fica melhor, entregue a um casal que lhe possa dar Amor e Educação (Que já vai faltando, neste País que é o nosso). Normalmente, só se a mentalidade das pessoas mudarem muito e para isso serão precisas gerações, os ídolos das crianças são os Pais. As crianças tentam sempre imitar os Pais. Em tudo. Por esta ordem de ideias, quero eu dizer, que uma criança, educada por um casal homossexual, não vai fugir á regra. Os heróis serão os Pais, isto é, os ídolos serão os Pais adoptivos. As pessoas a quem as crianças forem entregues. Depende também da idade com que a criança for entregue. Volto a dizer que acredito que os homossexuais terão muito amor para dar, a qualquer criança que lhes seja entregue (mesmo indo contra o meu conceito de família). Quando essa criança chegar a uma idade de entendimento e os pais homossexuais tiverem de explicar como nascem os bebés, como será a reacção da criança, ao ficar a saber que o seu nascimento se ficou a dever a uma relação homem-mulher? Como ficará a criança, depois de viver no meio de uma família homossexual, depois de ter idolatrado os Pais, estes tiverem que lhe contar, que afinal os seus ídolos, as pessoas que a educaram, não são bem os exemplos a seguir? Digo exemplos a seguir, só para o facto da explicação a dar as crianças, porque não me incomoda nada que duas pessoas do mesmo sexo vivam juntas (conheço algumas - e isto tem sido um dos pontos de divergência) . Portanto na minha opinião, acerca do casamento homossexual, não ser a melhor ideia. Não vou chamar aberração. Mas acredito que esta lei, agora aprovada na AR, se calhar serve para "tapar" alguns buracos na dita, alem de nos desviar a atenção para problemas bem mais graves do nosso País. Quando Durão Barroso foi para Bruxelas, tratar da vidinha dele, quase toda a gente, em especial a comunicação social, dizia que tinha deixado o País de tanga. Ainda a teremos? Ou já desapareceu a tanga e por isso já aprovamos casamentos homossexuais? Quando queríamos ter um País na linha da frente da Europa, aprovamos casamentos homossexuais, que só são reconhecidos em 6 ou sete Países. Conseguimos um feito, que desde o tempo de Salazar não o conseguíamos. Estamos pior que a Grécia. 36 anos depois é um grande feito. Em vez de tentarmos arranjar soluções para uma crise, preocupa -mo-nos com casamentos homossexuais. Somos realmente um País porreiro pá! Crise? Qual crise? Nacional porreirismo pá! Casamentos homossexuais? Porreiro pá! O que é preciso é desviarmos a atenção do desemprego. Dos TGVs. Dos Aeroportos. Porreiro pá!
Sem comentários:
Enviar um comentário