Contaram-me que alguém se sentiu mal no Luxemburgo, um Português, casado, com três filhos gémeos, tão mal se sentiu que foi levedo para o um Hospital Luxemburguês e os médicos chegaram à conclusão, que a única solução era operá-lo, pois tinha um tumor na cabeça. O Rapaz, apesar de ter três filhos, pouco mais que bebés, pediu para ser operado em Portugal, até porque tinha cá a esposa e seria melhor acompanhado. E assim veio para Portugal, quase de urgência, para ser operado e como será de fácil compreensão, para as pessoas de bom fundo, ficou mais perto da esposa. Esta estoria até aqui não tem nada de anormal. A anormalidade, começa quando, a esposa, atrapalhada porque o marido vem para Portugal para uma operação de risco, preocupada, pede à entidade patronal para a dispensar uns dias, para dar apoio ao marido que estava só no Hospital e a resposta da entidade patronal é: "Numa altura destas, fazes falta, vê lá se podes resolver de outra forma". Isto vem só a propósito da rapariga, que até tem um ordenado baixo, mas trabalha, Sábados, Domingos, Feriados, sem nunca se ter recusado a trabalhar, não conseguir a compreensão da entidade patronal para uma situação tão difícil como esta. Claro que nem todos os empresários são assim, até porque esta é uma situação de excepção. Mas se nos pusermos no lugar da jovem esposa, pensamos o quê? Serão empresários deste tipo merecedores de algum sacrifício? Serão estes empresários merecedores sequer do nome de empresários? São pessoas como estas que ajudam a denegrir a imagem do empresário! Pena é que a procura não seja maior que a oferta. Gostava de ver estes senhores numa situação em que a oferta fosse maior que a procura. Tão mansinhos que eles andavam! Deveria haver um imposto para pessoas assim. Deviam ser penalizadas. Não há pessoa com sentimentos que tenha uma reacção destas. Em pleno sec. XXI, já o tinha dito noutro comentário, ainda há exploração. Nem em ÁFRICA era assim!! E chamam colonos, exploradores e outras coisas que tais a quem esteve em África!! Paz no Natal? Já era! Exploração? Infelizmente sim!! Dá vontade de chamar NHURROS, GRUNHOS, a pessoas como estas. Dinheiro é importante, sim! Mas mais importante que o apoio a quem corre risco de vida?
Já agora, o empresário era graúdo, ou raia miúda?
ResponderEliminarÉ EVIDENTE QUE ISTO NUNCA DEVERIA ACONTECER!
O dever desta entidade patronal era de dispensar a funcionária e apoia-la em todas as vertentes. Nós somos muito solidários com os camónes, mas com os nossos compatriotas somos zero.
Em Portugal o 25 de Abril só foi bom para os políticos e para os amigos d'eles.
Um Feliz Natal